Começaremos resgatando o conceito comum da palavra “projetar”. Segundo Aurélio Buarque de Holanda, projetar é:
Estes três pontos dão uma ótima orientação sobre o ato de projetar, de fazer um projeto.
1° ponto: A partir do primeiro ponto, podemos afirmar que arremessar é jogar para frente, assim, projetar é: lançar para o futuro.
2° ponto: Sobre o segundo ponto, podemos refletir que só reproduzimos aquilo que podemos ver.
3° ponto: E no terceiro ponto, encontramos o verbo fazer, que sintetizará toda a ação.
Dessa forma, podemos dizer que elaborar projeto é: reproduzir em planos a imagem de futuro que conseguimos ter.
E o Projeto Social?
O projeto social não se diferencia do conceito visto anteriormente, o que significa dizer que também deve reproduzir uma visão de futuro e, da mesma forma que o do arquiteto, deve ter um ponto de partida.
Entretanto, não aceita ficção, sua base é real, seu ponto de partida é sempre uma realidade social, uma questão social.
Fonte: Google
Um projeto social é, também, um documento utilizado para a formalização de uma proposta destinada à obtenção de financiamento público ou privado, ou seja, para a captação dos recursos necessários à implementação de uma solução.
Os projetos sociais são importantes ferramentas de ação, amplamente utilizadas pelo Estado e pela Sociedade Civil.
Os projetos sociais nascem do desejo de mudar uma realidade.
Os projetos são pontes entre o desejo e a realidade.
São ações estruturadas e intencionais, de um grupo ou organização social, que partem da reflexão e do diagnóstico sobre uma determinada problemática, e buscam contribuir, em alguma medida, para um mundo possível.
Os projetos sociais tornam-se, assim, espaços permanentes de negociação entre nossas utopias pessoais e coletivas – o desejo de mudar as coisas – e as possibilidades concretas que temos para realizar tais mudanças – a realidade (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2017).